
Desde o surgimento da profissão, o terapeuta ocupacional fez parte da equipe de reabilitação e tem participado da construção de alternativas assistenciais que se estruturaram a partir de diferentes noções de indivíduo, corpo, intervenção técnica, processo de saúde-doençadeficiência-incapacidade, de tratamento e reabilitação. Um dos eixos estruturadores das práticas de reabilitação e de terapia ocupacional em disfunção física tem sido a noção de corpo, que, na maior parte das vezes, é considerado como “máquina”, que necessita de adaptação, de reconstruçãoda função para que sua fragilidade diminua e para que, progressivamente, possa ser alcançada a independência da pessoa para o desenvolvimento das atividades cotidianas de autocuidado, trabalho ou lazer. Essa independência conquistada levaria a maiores possibilidades de inserção e participação na vida social, um dos principais problemas enfrentados também pelas pessoas com disfunções físicas. Dessa maneira, se observa que o olhar do terapeuta ocupacional não deva projetar-se apenas para o corpo físico das pessoas que acompanha,mas também para o ambiente no qual esta está integrada, problematizando sua qualidade de vida e possibilidades de participação na vida social. (FERREIRA; OLIVER, 2006)
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